Aterros sanitários

Aterros Sanitários

Até há pouco tempo atrás, os resíduos eram sempre depositados em lixeiras a céu aberto. As lixeiras eram extremamente prejudiciais para o ambiente, pois provocavam:
·         Maus cheiros·
·         Contaminação do solo, dos lençóis de água e do ar·
·         Transmitiam doenças·
·         Provocavam incêndios·
·         Contribuíam para o agravamento do efeito de estufa

Lixeira onde é depositado todo o tipo de lixo




Agora, o pouco lixo que não pode ser reciclado nem valorizado vai para os aterros sanitários, que são algo de muito diferente das lixeiras.

Ao contrário das lixeiras, nos aterros sanitários é feito um isolamento total dos terrenos onde vão ser depositados os resíduos e as águas deles provenientes são tratadas, podendo depois ser usadas na agricultura. O biogás produzido na decomposição dos resíduos, em vez de contribuir para o agravamento do efeito de estufa, pode mesmo ser utilizado na produção de energia (biogás) ou pelo menos é eliminado de forma ambientalmente correta, não havendo por isso risco de provocar incêndios.

Devido ao isolamento, não há risco de contaminação do solo. Para além disso, os resíduos são bem arrumados e cada camada é coberta com solo, o que impede que fiquem expostos ao ar, como acontecia nas lixeiras.

Depois de alguns anos, quando o aterro está cheio, dá-se o seu encerramento e muitas vezes realiza-se: a criação de jardins e parque de diversões, ou simplesmente plantação de relva e flores por cima do aterro, que fica assim escondido e transformado num parque. Por tudo isso é que os aterros representam uma enorme evolução técnica e ambiental

Mas, mesmo com todas as vantagens, só deve ir para um aterro aquilo que não pode mesmo ser reciclado. Pois aterro resiste tanto mais tempo quanto mais material reciclável se conseguir evitar mandar para lá.

Evolução/Constituição de um aterro sanitário

Esquema que traduz a origem e a finalidade dos resíduos que vão para um aterro sanitário

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